11 dezembro, 2010

Fim de ano



E o ano está acabando, mais um, o 24º da minha vida... já passei por isso 24 vezes e cada ano a emoção é diferente. Este fim de ano simboliza muitas coisas, primeiro, a minha formação acadêmica, em dias serei psicóloga e isso me deixa tão reluzente, não só por ser mais uma psicóloga no mercado, mas pelos caminhos que percorri até chegar aqui. Lembro do dia que saia da minha cidadezinha no interior do Pará, Carajás, um sonho encantado, lugar onde não há violência, sujeira, pobreza, miséria e tudo que vejo diariamente em Belém, era o sonho de uma vida.
Lembro de mim subindo no ônibus com uma mala e um computador, presente de 15 anos da minha mãe, quando o ônibus partia, meu pai corria literalmente atrás dele chorando e acenando pra mim... essa cena nunca saiu da minha memória... foi inesquecível, e assim foi, cheguei em Belém no dia seguinte, peguei um táxi e fui pra casa, meu irmão me esperava...
Me matriculei no cursinho, conheci novas pessoas, passei no vestibular, arranjei um namorado, e depois me separei deste namorado, entrei na faculdade, fiz novos amigos, arranjei um namorado, depois me separei deste namorado, arranjei outros amores... fui à muitas festas, virei pesquisadora, tentaram me convencer que Deus é uma invenção, será? rsrs
E hje, mais precisamente, semana que vem, defendo meu tcc e faço a prova do mestrado.

Durante este período vi três sobrinhos nascerem, meu irmão se casar, e o outro continuar solteirão, rsrs,  meus pais se separarem e se casarem novamente, meus pais mudarem completamente de vida e de costumes... o que me deixou muuito feliz...

Tive muitos momentos tristes, de decepção, de sentimento de fracasso, de perda, de dor, de traição, mas tive momentos extremamentes recomepensadores, principalmente com os meus pequenos do SABER, crianças especias, com autismo, sindrome de Down, paralisia cerebral, e outros déficits cognitivos, essas crianças me fizeram enchergar a vida com muito mais amor, os pais delas me ensinaram o que é amar alguém e viver para esta pessoa, admiro cada pai e cada mãe, são extremamente valorosos.

A emoção do ano foi quando (depois de ter saido do SABER), uma das crianças que atendia pediu pra psicóloga me ligar pra me dizer que ja sabia fazer o homem aranha, já sei como quero exercer minha linda profissão, já sei o que quero fazer de mim... quero dar carinho à essas crianças, quero ajudá-las a viver de forma mais adaptada.

Enfim, a emoção foi grande, e os dias foram ainda mais agitados. Nunca tive um ano tão recheado de atividades, o dia inteiro indo pra lá e pra cá, realizando tantas atividades: atendimento na clinica, atendimento no SABER, estágio na organização, bolsa de iniciação cientifica, tcc, relatórios... algumas pessoas sofreram com essa rotina, mas já serão compensadas!!!

Um ano feliz!
E que venham anos mais felizes ainda, mais sorridentes, mais leves, mais doces, cheios de amor e paixão!!

26 outubro, 2010

Erros e punições no passado!

Erros ensinam. Mas, após assimilar a lição, parceiros devem esquecê-los

Ninguém precisa passar a vida inteira amargurado pelo fato de ter cometido um erro. Num relacionamento amoroso, o deslize de um dos parceiros pode ajudar os dois a crescerem. No entanto, há pessoas que não conseguem aceitar falhas — as suas e as dos outros — e acabam transformando em martírio eterno algo que poderia muito bem ficar no passado.







Todos nós cometemos erros. Errar faz parte do crescimento, do aprendizado. Porém, muita gente tem dificuldade de lidar com essa questão. Ou não aceita os próprios erros ou não consegue assimilar os dos outros. Numa relação, isso pode ser muito desgastante.

A maneira como uma pessoa se relaciona com o erro é construída desde a infância, a partir das reações dos pais às suas falhas. Pais com mentalidade, digamos, saudável aproveitam as escorregadelas dos filhos para ensiná-los. Dizem: "Tudo bem que você errou, mas na próxima vez você já sabe o que acontecerá se agir da mesma forma". Já os pais mais rígidos não toleram ver o filho errar, ficam estressados se ele tem dificuldade de aprender e perdem a paciência quando o veem cometendo deslizes que são comuns na infância. Gente com este perfil se esquece de que os erros são uma forma de as pessoas se prepararem para as vitórias e as conquistas futuras, não são pecados mortais.

Se na infância nossos pais nos punem quando erramos, ao nos tornarmos adultos nossa mente os substitui na tarefa. Nós mesmos passamos a nos castigar quando erramos. E castigamos também as pessoas com quem nos relacionamos quando elas erram.

Você certamente já viu isso acontecer. Muitas vezes, num casal, um dos parceiros teve uma atitude errada no passado e o outro está sempre relembrando o tal evento. Aquele que errou, obviamente, se martiriza. Pessoas assim encaram qualquer erro do outro como algo terrível. É como se ele ou ela tivesse a obrigação de ser perfeito ou perfeita sempre.

Muitos casais ficam presos na insônia ou em vícios, como os da comida, da bebida e do cigarro, porque não conseguem se desligar de alguma escorregadela antiga de um ou de outro. Não sabem como zerar o passado e começar um novo futuro e escolhem se autopunir.

Mas os erros não precisam ser fontes de castigo, culpa ou vergonha. Eles podem, ao contrário, ser fontes de virtudes, se estiverem a serviço do aprendizado. A culpa e o medo nos paralisa e nos deixa presos a inverdades. Aqueles que não matam diariamente dentro de si o compromisso com a perfeição sofrem tanto que não se dão conta de que se autoescravizam.

As falhas podem e devem ser vistas como amigos que acompanham o casal na caminhada da vida até que eles aprendam algo. Quando ambos entendem isso, o "senhor erro" se despede e os deixa seguir sozinhos, porque sabe que o casal captou o recado. E, se ele voltar, o casal precisa decifrar a razão de sua presença, que talvez signifique a necessidade de melhorar algo na vida em comum.

Todo aquele que reconhece essa verdade habitua-se a se desculpar quando erra e é capaz de entender os erros do outro. Assim, age de forma majestosa, pois abre portas para novos recomeços. Há muita graça nos reinícios da vida, se os vemos como perspectivas de crescimento. Nossa existência é curta demais para ficarmos presos a situações que não podemos mudar, a fatos que deveriam ter ficado no passado. É um sofrimento inútil e está nas nossas mãos o poder de dizer: "Chega!". Além disso, é certo que outros erros virão e o melhor a fazer é ficarmos atentos a eles, para que possam nos ensinar a viver de maneira cada vez mais harmoniosa com o nosso amor.
*Karine Rizzardi, psicóloga em Cascavel (PR) especialista em casais, família e em aconselhamento familiar, fez pós-graduação em Psicologia na Chicago University, em Chicago, nos Estados Unidos, e é membro da Associação Brasileira de Terapia Familiar (Abratef). E-mail: drakarinerizzardi@gmail.com

15 outubro, 2010

Sobrevivendo


É estranho

Tanta estranheza

É natural

Tanta incerteza

Por que não seria assim?

A vida corre...

Diante...

Dentro... Para mim...

Em mim

Sem delicadeza

Rasga, sangra

Incendeia

Não faz questão de sutileza

É intensa

Choros arrancados da alma

Dramas de uma vida dolorida

Risos escancarados do coração

Escândalos de uma vida divertida

Imensidão de sentimentos

Opostos convivendo

Sobrevivendo na inconstância

De um ser

Que de si não consegue arrancar

O prazer de ser “dual”



Giovana Mendhes - http://butterflyfasesefaces.blogspot.com/2010/09/sobrevivendo.html

14 outubro, 2010

Entregue-se ao imprevisível e encontre o amor!

por
:: Rosana Braga ::


Se existem verdades absolutas neste mundo, uma delas é que todos nós temos medo de sofrer. Assim, ingenuamente tentamos controlar as situações ao nosso redor, como se isso fosse possível...
Obcecados por esse desejo de nos proteger, gastamos nossa energia e nosso tempo tentando controlar os pensamentos, as atitudes e até os sentimentos das pessoas que amamos e que, sobretudo, desejamos que nos amem.

No entanto, não nos damos conta de que a vida se baseia no imprevisível, no incontrolável, no surpreendente! Nenhum sentimento é garantido, nenhuma conseqüência é revelada antecipadamente. O futuro é totalmente incerto.

E apesar de tamanha imprevisibilidade, temos em nosso coração toda a possibilidade de conquistarmos o que e quem amamos, o que é muito diferente de controlar, prever ou obter garantias!
Muitas pessoas não conseguem encontrar um amor, não se entregam a uma relação profunda e verdadeira simplesmente porque estão, todo tempo, tentando obter certezas. As perguntas não param de gritar, as dúvidas não têm fim e o medo de se deparar com a dor parece assombrar milhares de corações, impedindo-os de enxergar uma outra possibilidade, tão plausível quanto a de sofrer.
Será que ele me ama? Será que vale a pena perdoar e tentar de novo? Será que ele não vai me trair? Será que não estou sendo idiota? Será que não vou sofrer mais do que se ficar sozinho? Será? Será?...

O que será, eu responderia com muita tranqüilidade, não importa agora! Na verdade, nunca importará! A pergunta correta é: Eu quero? Quando aprendermos a responder, com respeito e responsabilidade, essa simples perguntinha, teremos previsto qualquer possibilidade.

Sim, porque o amor é uma chance, uma oportunidade; não uma garantia; nunca uma certeza! Podemos vivê-lo conforme nossa vontade, de acordo com nosso coração ou... passaremos a vida inteira tentando controlar o incontrolável, garantir o incerto!

Jamais teremos como saber se o outro está sendo fiel, se o amor que sentimos é correspondido na mesma medida, se vamos sofrer ou seremos felizes. Jamais saberemos do amanhã ou do outro.
Então, que usemos nossa inteligência, a despeito de todo o medo que isso possa nos fazer sentir. Ou seja, que possamos, de uma vez por todas, abrir mão dessa tentativa inútil de controlar o amor, a vida e o outro e nos concentremos em nós, em nosso coração e em nossos reais objetivos!

Descobriremos que nos ocupar com nossos próprios sentimentos já é trabalho para vida inteira. Descobriremos que agir conforme nossa vontade é o bastante para que nos sintamos preenchidos, embora possamos mesmo vir a sofrer... simplesmente porque o sofrimento é uma possibilidade tão possível quanto a felicidade!

E digo mais: só conseguiremos entrar de fato no coração de alguém, mesmo sem termos certeza disso, quando tivermos a audácia e a coragem de nos entregar ao imprevisível; quando conseguirmos compreender que a segurança é mérito pessoal, interno, sentimento que não se pode ter em relação a ninguém além de nós mesmos.

Portanto, para todas as pessoas que têm me perguntado sobre qual é o segredo para viver o amor sem sentir tanta insegurança, tanto ciúme e tanto medo de sofrer, aproveito este momento para responder: o segredo está em saber se você quer, se você realmente quer! Porque se você quiser e fizer por merecer, agindo você com sinceridade, qualquer possibilidade de dor e sofrimento valerá a pena. Porque quando a gente quer de verdade, com o coração, a magia do amor nos faz entender que sofrer faz parte do caminho e, no final das contas, é tudo crescimento, aprendizagem, evolução e, por fim, a tão desejada felicidade.
E não que ela esteja no final do caminho ou no final da vida, simplesmente porque ser feliz é isso: entregar-se ao imprevisível e aceitar a dor e a alegria como partes do amor! E quando penso que essa entrega é realmente difícil, me lembro de uma frase que gosto muito:

"Se o seu problema tem solução, relaxe... ele tem solução.

E se o seu problema não tem solução, relaxe... ele não tem solução!"

É uma frase engraçada, mas muitíssimo sábia. Portanto, quando estiver doendo muito, não resista! Simplesmente relaxe e aceite, pois a resposta virá!

31 maio, 2010

Nada!



Mente vazia, olhos no momento, suspensos, sem respirar, nem pensar...




Penso em não respirar, respiro sem pensar, sem observar, contemplo...
Vazio inalcansável.
Construirei esse nada sem pestanejar, mesmo que haja de haver,
mesmo que chova desprazer, logo estarei dançando parada, sorrindo molhada.
"Porque no fundo não quero alterar as coisas.
Eu quero desabrochar de um modo ou de outro..."








- Garçon, uma dose de amnésia e duas de desapego por favor..




- Vai uma de amor também?!




- Não, não. Deixa pra outro dia!

28 abril, 2010

Um "Ctrl V" especial...

Algo faltou



Hoje algo me fez falta
Não sei se foi a ausência de vida
Ou se foi à vida em demasia que habita em mim

Mas algo faltou
Algo aqui dentro sangrou
Rasgou
Reclamou

E eu... Eu não compreendi
Não consigo parar
Mas assim
Não posso continuar
Contradição
Separação
Ninguém sabe
As palavras nascem sem sentido
Jorram de mim
Inundam o papel
Exorcizando
Livrando-me de mim mesma
Em vão
É sempre tudo em vão
Sempre acabo voltando
E me deparando
Comigo mesma
Com o que realmente sou...


Fantasma da minha própria vida


giovana mendhes

retirado de

23 abril, 2010

Ela

Ela é envolvente e distante.
Forte e fragil.
Rude e doce.
Meiga e grossa/muito.

Mas ela é...
ela é admiravel... unica em ser!
Exageradamente sensivel...
Exageradamente arrogante...

Não precisa de ninguém
Não precisa que ninguém saiba que ela precisa.

é auto-suficiente.
é "autamente" insuficiente.

É verdade ao extremo.
Qual verdade?

Um dia olhará o céu e verá o arco-iris.
O melhor dia da semana.

Ao ver o arco-iris, um sorriso se abrirá em sua boca.
Essa é ela...
Doce... menina... Mulher!

Auto Biografia.
F.P

10 abril, 2010

A carteira de trabalho

O que me faz uma real adulta?
A minha carteira assinada? Minha carteira de motorista? Meu saldo bancario?
é por causa disso tudo que amamos e separamos, sofremos e nos apaixonamos (selecionamos).
Estou vendo você crescer... é um momento lindo, tenho orgulho.

Orgulho de ver que você fará o melhor e será o seu melhor.
Orgulho por você não ter medo/ter medo de ir...
Orgulho de saber que voltarás... e então seremos crianças outra vez...

Seja adulta!
Mas volte pra sermos crianças

Amo vc!

06 abril, 2010

Tocando em frente

Ando devagar porque já tive pressa,
E levo esse sorriso,
porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forter,
mais feliz quem sabe
Eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei, eu nada sei
Conhecer as manhas e as manhãs,
o sabor das massas e das maçãs,
é preciso amor pra poder pulsar,
é preciso paz pra poder sorrir,
é preciso a chuva para florir.
Todo mundo ama um dia,
todo mundo chora,
um dia a gente chega,
no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história,
E cada ser em si,
carrega o dom de ser capaz,
De ser feliz.

Almir Sater e Renato Teixeira

26 fevereiro, 2010

Eu preciso de mais...

Eu preciso de mais...
De mais uma canção
Que acalme minha alma
E uma centelha
Que reacenda a paixão
E incendeie meu coração


Eu preciso de mais...
De mais palavras ditas em silêncio
De olhos além do que se é superficial
Revelar-se animal

Eu preciso de mais...
De mais vida em mim
De mais tudo o que me faça ir além
Sentidos
Sentimentos
Sensações

Eu preciso sempre de mais...
Porque é o nunca parar
E o sempre querer
Que alimentam
Essa minha efêmera satisfação
De quem sempre precisa de mais...

giovana mendhes .¸.•*ੴ

http://butterflyfasesefaces.blogspot.com/?expref=next-blog

20 fevereiro, 2010

Paradoxo

Assumo. Sou paradoxo ambulante.
Defeitos? milhares...
Qualidades? dezenas.

Momento dificil, mas definitivo. Triste mas aliviador.
Te amo e você sabe disso.

Não sou a namorada dos seus sonhos e nem do meu. Não me namoraria.
Não sou a beleza que todos esperavam... quantas comparações... mas o meu "cabelo me salva" ?
Não sou a popular, cativante, envolvente... mas tenho belas pernas, é isso?

Não sou o homem que você procura, não sou a mãe que você precisa, não sou a amante que te deseja, não sou a solução dos seus problemas...
Mas eu sou e estou aqui/estive aqui por todo este tempo... e continuarei aqui e ali, fora e dentro, em cima e embaixo, de lado e de costa sempre que precisar... porque sou sua/ainda.

amo vc!