22 fevereiro, 2015

Ser amigo

21 fevereiro, 2015

Medo da vida?

E, de repente, o novo chegou... E com ele a emoção da vida, do renascer. O sorriso descontrolado O reencontro comigo. A essência. A vida que pulsa e que grita pra sair. Sair do medo. Sair da culpa. Do alheio. Que mal faz em querer ser inteira? Plena? Por que o medo insiste em bater na porta do inocente? E por que convence o inocente do seu juízo? O conflito da vida e do medo é vulgar. Pequeno. Ofensivo. Desrespeitoso. A vida, querida vida, deveria invadir todas as trancas, arrancar todas as amarras e se fazer notar. Encontro-me sensível à vida mas também O medo. Medo da vida perder seu brilho novamente, de ver o medo tomar todos os espaços. A verdade é que a vida andava adormecida e acomodada. Mas hoje ela voltou a incomodar. Hoje ela pulsou de novo. E foi tão ao acaso, tão cedo da manhã. E o fim do dia se estendeu em olhares vagos, sorrisos frouxos, pensamentos distantes. Mas que medo! Medo de ter sido iludida pela vida, essa bandida. Vida que prega peças e que às vezes faz chorar. Medo de que tudo se repita. E repita o medo. Medo do falar. Do pensar. Do sentir. Do viver. Mas o coração anda ofegante, esperando a próxima oportunidade que a vida me dará para te-la pulsando aqui dentro. Vida, obrigada por pulsar de novo. É bom te sentir por perto. Te peço que seja caridosa desta vez e não deixe o medo te vencer. Te quero plena. De novo!