17 dezembro, 2012
12 dezembro, 2012
A vida dá voltas e voltas...
Em um triste dia há uma decepção para marcar suas emoções, e fazer você gritar: "eu quero morrer". Em outro dia, agora não triste, mas confuso e cheio de ideias malucas, você decepciona alguém, e olha que obra do acaso, a mesma que te decepcionou naquele dia tão triste, e agora você ouve: "suma da minha vida". E eu fui, sumi da vida de quem fiz sofrer, e que nunca soube que me fez sofrer também... e por que não soube?
Submeter minhas emoções para não perder algo maior, algo que chamei de "amizade"... criar inúmeras justificativas pra vê-la atravessar a rua sem ao mesmo olhar pra trás ou fazer uma ligação, e me deixar sozinha.
Calar-me em nome de alguns telefonemas com os famosos "você tem que fazer isso, faz assim e não assim..."
Sofrer quieta até passar tudo.
Então, chega o dia, o confuso dia, em que é a minha vez de gerar a decepção. Fiz, refiz e fiz mais outra vez. Pensei? não! só senti, não havia espaço pra reflexões, havia espaço pra sensações torpes e vulgares, sensações fracas e distantes, moles e geladas, sem vida... mas haviam sensações! E ao fim, lambuzada de nada, os pensamentos começam a aparecer, incertos e cheios de mim... Mas, ao ver olhos tão carinhosos e amigos, não resisti, elas me vieram às emoções, e todo o meu eu saiu de cena pra então submeter-me à punição delas, as grandes vítimas de todo o mal... a grande vilã pedia arrego, e humilhou-se, chorou, topou viver algo que não lhe era mais bom pra alcançar a redenção.
De uma, amor, atenção, carinho e cobranças, exigências, preços a pagar...
De outra, o silêncio, o bloqueio e a rejeição.
Por que alguém submeteria suas emoções à algo maior, o que também chamei de "amizade"? Por que alguém criaria inúmeras justificativas pra proteger algo? Isso não existe, é patifaria!
E, isso, tornou-se uma lição de vida, se algo te fere, não engula à seco, não deixe descer, mostre seu total desprezo, é isso que conta, a crucificação de um todo por uma parte.
Mas, e aí? É possível esquecer mesmo? É possível ignorar em seus pensamentos? É possível engatar um casamento feliz com tanta amargura por dentro? Se for possível, me ensine, outra!
Que ano!
Em um triste dia há uma decepção para marcar suas emoções, e fazer você gritar: "eu quero morrer". Em outro dia, agora não triste, mas confuso e cheio de ideias malucas, você decepciona alguém, e olha que obra do acaso, a mesma que te decepcionou naquele dia tão triste, e agora você ouve: "suma da minha vida". E eu fui, sumi da vida de quem fiz sofrer, e que nunca soube que me fez sofrer também... e por que não soube?
Submeter minhas emoções para não perder algo maior, algo que chamei de "amizade"... criar inúmeras justificativas pra vê-la atravessar a rua sem ao mesmo olhar pra trás ou fazer uma ligação, e me deixar sozinha.
Calar-me em nome de alguns telefonemas com os famosos "você tem que fazer isso, faz assim e não assim..."
Sofrer quieta até passar tudo.
Então, chega o dia, o confuso dia, em que é a minha vez de gerar a decepção. Fiz, refiz e fiz mais outra vez. Pensei? não! só senti, não havia espaço pra reflexões, havia espaço pra sensações torpes e vulgares, sensações fracas e distantes, moles e geladas, sem vida... mas haviam sensações! E ao fim, lambuzada de nada, os pensamentos começam a aparecer, incertos e cheios de mim... Mas, ao ver olhos tão carinhosos e amigos, não resisti, elas me vieram às emoções, e todo o meu eu saiu de cena pra então submeter-me à punição delas, as grandes vítimas de todo o mal... a grande vilã pedia arrego, e humilhou-se, chorou, topou viver algo que não lhe era mais bom pra alcançar a redenção.
De uma, amor, atenção, carinho e cobranças, exigências, preços a pagar...
De outra, o silêncio, o bloqueio e a rejeição.
Por que alguém submeteria suas emoções à algo maior, o que também chamei de "amizade"? Por que alguém criaria inúmeras justificativas pra proteger algo? Isso não existe, é patifaria!
E, isso, tornou-se uma lição de vida, se algo te fere, não engula à seco, não deixe descer, mostre seu total desprezo, é isso que conta, a crucificação de um todo por uma parte.
Mas, e aí? É possível esquecer mesmo? É possível ignorar em seus pensamentos? É possível engatar um casamento feliz com tanta amargura por dentro? Se for possível, me ensine, outra!
Que ano!
09 junho, 2012
Buscando encontrar
Quero encontrar o meu amor...
Aquele que será do meu coração e terá o meu coração.
Àquele que dedicarei o meu cuidado e todo meu amor.
Daquele que brotarão os frutos desse amor, nosso lar, nossos filhos, nossa vida.
Palavras simples, sem metáforas bem elaboradas, sem trocadilhos e desafios mentais que dizem exatamente o desejo de uma mulher que se tornou mulher.
E me tornei mulher graças à ela que me desafiou consciente ou inconscientemente a ser melhor. Não consegui ainda, mas o coração já se abriu.
O tempo passou...
A última postagem/confissão foi me congratulando pela tal solidão opcional... como eu estava feliz e auto-confiante que a vida iria ser melhor, mais livre, mais emocionante.
De certa forma, o caminho foi mais fácil, consegui dizer: não e sim, sempre que quis. Consegui chorar e sorrir quando me veio ao coração, consegui vivenciar minha cama enorme e não chorar e chorar...
Mas, o tempo passou e hoje ainda vivo a solidão que um dia optei e sabe o que vem ao coração? solidão.
E solidão no sentido ruim (se é que há um sentindo bom mesmo), ir à festas onde todos estão para namorar e não namorar ninguém, talvez porque meu espirito não estava ali para isso...
Passei a solidão ao lado de uma pessoa que nunca quis estar só, e lutou pra me tirar e não ficar na solidão, mas quando o coração não responde mais, o que fazer? se entregar ao encontro pelo encontro? pela não-solidão?
O que aprendi?
Aprendi que custa muito caro uma traição, não o trair físico com outro alguém, nem o desejar outra pessoa, o trair a confiança, a relação, o amor, a amizade, a consideração. Trair levantando a mão para agredir o seu amor, trair usando confissões contra o seu amor, trair não acreditando... desejando o seu amor por perto, mas quando no fundo não o admira e não acredita em uma só palavra proferida. Trair boicotando a si mesmo.
Aprendi que construir uma relação é precioso demais para ser destruído com um simples: acabou.
Aprendi que não é justo apegar-se e deixar apegarem-se e mudar a rota do caminho, é preciso ter constância, ser consequente. A inconsequência é um mal irreparável.
A disposição está indo agora... deverá voltar, e estarei aqui de novo.
A função de garimpar pérolas e divulgá-las está um pouco distante... deve voltar também.
Ontem fiz o meu primeiro bolo dentre 5 anos, isso pode ser um indicio da velha eu que grita para voltar à nova eu. Quem sabe.
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