21 fevereiro, 2015
Medo da vida?
E, de repente, o novo chegou...
E com ele a emoção da vida, do renascer.
O sorriso descontrolado
O reencontro comigo. A essência. A vida que pulsa e que grita pra sair. Sair do medo.
Sair da culpa. Do alheio.
Que mal faz em querer ser inteira? Plena?
Por que o medo insiste em bater na porta do inocente? E por que convence o inocente do seu juízo?
O conflito da vida e do medo é vulgar. Pequeno. Ofensivo. Desrespeitoso.
A vida, querida vida, deveria invadir todas as trancas, arrancar todas as amarras e se fazer notar.
Encontro-me sensível à vida mas também O medo. Medo da vida perder seu brilho novamente, de ver o medo tomar todos os espaços.
A verdade é que a vida andava adormecida e acomodada. Mas hoje ela voltou a incomodar. Hoje ela pulsou de novo. E foi tão ao acaso, tão cedo da manhã.
E o fim do dia se estendeu em olhares vagos, sorrisos frouxos, pensamentos distantes.
Mas que medo!
Medo de ter sido iludida pela vida, essa bandida. Vida que prega peças e que às vezes faz chorar.
Medo de que tudo se repita. E repita o medo.
Medo do falar. Do pensar. Do sentir. Do viver.
Mas o coração anda ofegante, esperando a próxima oportunidade que a vida me dará para te-la pulsando aqui dentro.
Vida, obrigada por pulsar de novo. É bom te sentir por perto. Te peço que seja caridosa desta vez e não deixe o medo te vencer. Te quero plena.
De novo!
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