21 maio, 2015

Ele chegou e já foi.

E não é que apareceu? Apareceu como quem não quer nada e sem disposição pra ficar. No momento em que te vi apitar, no caos, foi como um bote salva-vidas. Por favor, me salve. Eu gritei. O bote apareceu ao acaso, perdido na madrugada do mar. Arriscando para mais um ser mergulhado na mesma madrugada e mar. Vingou. Deu certo. Alguém te segurou, bote. Mas o bote faz isso todos os dias e a alma clamante não era tão interessante assim. Mas algo chamou a atenção do bote, querer a alma sobre ele. O corpo pulsante de desespero. Mesmo sem falar, o bote queria desespero e tesão. Não teve. O bote largou o corpo na madrugada do mar. Foi em um busca do desespero. [[

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